BANDA INDEPENDENTE DE ROCK AUTORAL DE CEILÂNDIA - DF
SET BARBARELLA
1-COMBUSTÃO
2-MIL ANOS-LUZ
3-ÀS VEZES TUDO TANTO FAZ
4-VILA DO IAPI
5- A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA
6-TRÂNSITO NOTURNO
7-TUDO VAI MUDAR
8-MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS
9-A NOITE TODA SÓ NÓS DOIS
10-O TEMPO
BÔNUS
1-CRICKET CARIOCA SAPECOU O SALÃO
2-MALVADA
3-UMIDADE RELATIVA DO AR
...talvez role um Roberto Carlos "Não vou ficar", um Velvet "Waiting for the man", um Secos "Amor"...talvez...um Tim Maia, sei lá...
Durante os anos 80 acompanhei o rock apenas como espectador, gostava muito de bandas pós-punk, new wave e do cenário que germinaria o rock alternativo da década seguinte. Andava constantemente vestido de preto, ouvia bandas como Joy Division, The Cure, The Smiths, Echo and the Bunnymen, David Bowie e Velvet Underground, era visto com pessoas de mesmo interesse e por muitas vezes era chamado de dark ou gótico.
Pois é! Nunca admitia, mas eu era gótico em 1986! Em Ceilândia! E permaneci até ‘89 quando o rock alternativo me tomou mais a atenção, ou qualquer outro tipo de rock que não estivesse comprometido com o mainstream ou interesses comerciais. Vi a explosão do rock Brasil e passei a década sonhando em montar uma banda.
A primeira vez que eu comecei a tocar em conjunto foi em 1990 com uma banda chamada BLOODY CLOUDS de Ceilândia que fazia um som guitarband inspirado em Jesus and Mary Chain e Sonic Youth com muito noise e experimentação e com letras em inglês. Nunca gravou uma fita-demo, contando apenas com gravações de ensaios e shows. Contava com Robson Gomes na guitarra e vocal, Valter Rodrigues no contrabaixo e Onilson Nunes na bateria. Durou até 1995 tocamos em vários lugares do DF e até em Luziânia/GO.
Ainda em ‘95 entrei para a LUPERCAIS, que era uma banda estritamente gótica, onde gravei a primeira fita-demo tocando guitarra numa bela sessão em um sábado à tarde no estúdio Zen. O fato inusitado é que nesta época eu já não era mais gótico, mas me realizei como um guitarrista pós-punk utilizando todos os arranjos e técnicas que nos anos 80 eu imaginava usar em uma banda. Na época a banda era composta por Sidney no vocal, Rodrigo no baixo, Aline no vocal e Graziela na bateria. Fizemos vários shows no circuito gótico/alternativo do DF. Neste momento eu já não comungava dos ideais góticos, já era um indierocker convicto e esperançoso no cenário independente que efervescia.
Em ’96 é formada a banda BARBARELLA, com Robson Gomes na guitarra e vocal e Onilson Nunes na bateria, remanescentes do BLOODY CLOUDS, acrescidos de Pablo Emmanuel no baixo. Nesta formação a influência dos sixties fica mais presente juntamente com o som regressive rock de bandas inglesas e a psicodelia de bandas brasileiras dos anos 70. As letras são em inglês na primeira fita-demo de ’97 gravada no estúdio Artmanha e passam a ser em português a partir deste ano, versando sobre diversos temas enfatizando a vida e o cotidiano em Brasília com seus personagens e lendas.
Em 97 é formada uma banda extremamente importante em Ceilândia, o PACHECO FERNANDES que contava com Breitner Tavares(CSM) na bateria, Adriano Prince(OUTRAS VOZES) no Baixo, Cesar de Paula(Projeto Sambalance) no vocal e Robson Gomes(BARBARELLA) na guitarra, experimentalismos e a idiossincrasia dos integrantes era a grande personalidade da banda.
Em 98, a banda JOHNSON’S de Luziânia/GO necessita de um baixista e Robson Gomes assume o contrabaixo e backing vocals com os irmãos Alex e Alan Patriarca, guitarra/vocal e bateria, respectivamente, para uma série de shows e turnê no nordeste, mas em 99 devido aos intensos ensaios do BARBARELLA e o início das gravações da segunda demo do grupo, a banda de Luziânia perde mais um baixista. Algumas músicas novas ficaram perdidas no tempo e a gravação do segundo disco da banda nunca aconteceu.
Já em 2002 Robson começa a integrar o projeto paralelo OS PEREIRAS que faz tributo a uma das bandas mais populares dos anos 80: The Smiths, tocando em bares e festas pela cidade com Marcondes Vieira na guitarra, Gerson DeVeras no vocal, Marcelo Capucci na bateria, Eduardo Pirangi no baixo e Robson Gomes na guitarra.
O mais recente trabalho, iniciado ainda em 2010 é o projeto SUPERFOLK com músicas acústicas e versões de clássicos do rock nacional e internacional, com Bruno Brasmith no vocal e violão, Tiago Tixa na percussão e Robson Gomes se alternando na guitarra, no violão, no baixo, no órgão e no vocal.
De 1996 até hoje em dia, Robson Gomes atua como compositor, guitarrista e vocalista da banda BARBARELLA de Ceilândia.
Mais informações em:
http://bandabloodyclouds.blogspot.com/
http://bandabarbarella.blogspot.com/
