terça-feira, 25 de junho de 2013

O PROGRAMA MAIONESE ALTERNATIVA DA RÁDIO ABRAÇO


Maionese Alternativa está de volta!

                                         

                                                A maionese é um acompanhamento que combina com várias refeições, principalmente em datas comemorativas familiares. Mas se de maionese nem todo mundo gosta, de música e viagem não há exceções. E é por isso que a Rádio Abraço NO AR (http://www.agenciaabraco.org.br/) traz de volta todas às segundas-feiras a partir das 20h, o  “Maionese Alternativa – Viajando o mundo com a música. O Programa é apresentado pelo jornalista Bruno Caetano, a blogueira Gabriela Silva, o músico, filósofo e produtor Robson Gomes e o “viajante musical” Cleber Aragão. Além de ser reprisado em vários horários alternativos da rádio web da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), o maionese pode também ser veiculado pelas rádios comunitárias de todo o Brasil através do sinal da internet. 

LEIA MAIS SOBRE O PROGRAMA NO BLOG DO JORNALISTA BRUNO CAETANO





Para ouvir ao vivo todas as segundas-feiras a partir das 20h, acesse:
Para baixar a qualquer hora:

PERFIL NO FACEBOOK:

https://www.facebook.com/pages/Maionese-Alternativa/343425255686178?fref=ts


sábado, 15 de junho de 2013

O QUE ACONTECERIA SE JEAN-PAUL SARTRE E JAMES BROWN SE ENCONTRASSEM COM O KRAFTWERK E DESSEM UMA CANJA COM OS BEATLES NUMA RAVE NA FEIRA DE CEILÂNDIA ?





O desafio do rock autoral - a música resgatada ao status de arte.

 

Romper as barreiras dos gêneros- não fazer rock, não fazer pop, não fazer samba, não fazer mpb, não fazer funk, ou qualquer outro gênero. Não é mais uma categoria, é a música sem categorias, respeitando a bagagem existencial de cada um dos integrantes – sua historicidade.

Cada canção é um ensaio filosófico e antropológico sobre a pós-modernidade contada por meio de crônicas ou poemas musicados que usam personagens ou fatos ocorridos que passam a fazer parte da história da cidade e são incorporados  pelo imaginário popular e criam formas arquetípicas de conduta moral.

A construção da identidade de Brasília é a construção de uma identidade urbana. Responsabilidade transferida para as cidades-satélites, com contrastes sociais muito mais explícitos. A identidade urbana só é formada mediante a construção de uma ética, que é definida segundo um contexto sócio-econômico e cultural e, atualmente o acesso à informação também tem sido um fator de segregação.

Como toda obra de arte, a música não deve ser apenas absorvida pelo ouvido, mas pelos olhos, pelo cheiro, pelo tato, pelo paladar e principalmente, pela mente. Vivemos sob o império dos sentidos, caindo em suas armadilhas de consumo, sempre aceitando o novo ‘hype’, a arte excita a participação de todos os sentidos em nossa percepção do que está a nossa volta.

O nome da nossa banda é BARBARELLA e foi formada em ’96, na Ceilândia, periferia de Brasília. Muito do nosso som vem desse contexto suburbano, mas com diferenças inusitadas em relação a outras  cidades do Brasil. Aqui nós chamamos de Cidade-satélite.
  A influência desse contexto é a identificação nas canções do contraste entre paradigmas como a modernidade, expressa na arquitetura monumental,  a pós-modernidade, expressa pelo abismo sócio-cultural em que o avanço tecnológico não significa melhoria da vida dos cidadãos,  e um outro que seria o ultrapassamento desses dois, que mantém características dos dois primeiros – o pós-pop, uma espécie de “pós-pós-modernidade”.
Outro fator que caracteriza o som do BARBARELLA é a utilização de equipamentos ‘vintage’ e procurar uma sonoridade mais analógica, com amplificadores valvulados, reverb de mola, gravação em fita de rolo, órgão moog e hammond e as possibilidades de um estúdio analógico caseiro montado pela própria banda onde as experiências de texturas e linguagens podem ser melhor exploradas.
 
 

RESUMO DE VIDA - PONTOS DE RECORDAÇÃO DA HISTÓRIA DE UMA BANDA



Inicialmente como power trio e agora quarteto BARBARELLA,  faz um rock alternativo dançante com influências de rock de garagem do final anos 60 e da black music setentista. Distorcem o samba-rock e injetam psicodelia e acidez em grooves pesados e riffs de guitarra viajantes. Powerpop de primeira com refrões e letras ritmadas. A legítima mistura de rock de garagem e samba-rock  em canções autorais, urbanas e sinceras.

Possuem quatro ep´s independentes e um show envolvente, fazem um rock dançante com influências de anos 60, britpop e o soul nacional dos anos 70, letras bacanas e muitas referências ao folclore candango. Ares de Kinks, Small Faces e soul nacional dos anos 70, tipo Tim Maia, Hyldon e Jorge Ben das antigas. Também fazem parte do rock vanguardista da banda o indie rock ácido dos anos 90, como Charlatans, Happy Mondays e Stone Roses. 
         Linguagem contemporânea sobre uma sonoridade tradicional. Vão do suave intenso ao ritmo pesado, constroem um rock alternativo consistente e moderno, antenado com o que há de mais novo lá fora e aqui; dosam peso e swing, ritmo e melodia com simplicidade. Guitarras econômicas,  letras inteligentes e refrões ganchudos.


O NOME da banda é inspirado na heroína sensual dos quadrinhos que se aventurava em cenários de ficção científica psicodélicos nos anos ’60.

A SONORIDADE tem influências da psicodelia de garagem do fim dos anos 60, o indierock , britpop, o soul e o samba rock nacional dos anos 70, tudo sob um olhar rock´n´roll. As letras falam de fatos do cotidiano, do folclore brasiliense e seus conflitos existenciais,  personagens históricos e lendas urbanas que se tornam figuras arquetípicas de conduta moral na formação de uma identidade tão questionada do DF. A chacina de trabalhadores em empreiteira na época da construção de Brasília, o caso Mário Eugênio, a truculência da GEB, a origem das cidades satélites e seu cotidiano são fatos que são assimilados pelo imaginário popular, criando modelos de regras e dinâmicas sociais.



FORMADA EM 1997, hoje conta com a seguinte formação:



ALESSANDRO BARROS : Bateria, Percussão e vocal

BOB VANDERLEY: Contrabaixo e vocal

ROBSON GOMES: Guitarra e vocal

SÉRGIO PASSOS: Guitarra e órgão



A banda já lançou quatro EP’s independentes e participa com uma faixa da coletânea “AMP.SÔNICA” , lançada em 2000, do selo SOLARIS DISCOS de Natal/RN com mais onze bandas de várias localidades do país.


A banda também já marcou presença em festivais como : FESTIVAL CULT 22 (DF-2005), DESPERTAR CULTURAL (DF-2003, 2004, 2005), FESTIVAL FERROCK (DF-1999), FESTIVAL BANDEIT (DF-1998), FESTIVAL MÓDULO B (DF-2006), além de se apresentar nas principais casas e bares de Brasília, cidades-satélites e entorno do DF.



O SOM DA BANDA BARBARELLA DE CEILÂNDIA!




                    O rock vanguardista do quarteto BARBARELLA que, com uma mistura de rock de garagem e black music nacional dos anos 70 fazem um rock alternativo consistente e moderno, antenado com o que há de mais novo lá fora e aqui, dosam peso com baixo suingado, ritmo e melodia com simplicidade e guitarras eloquentes,  letras inteligentes e refrões ganchudos. Destaque para o batera pesado, seguro e com ritmo.
 

A legítima mistura de rock de garagem e samba-rock, veteranos na cena independente, em 2007 completaram dez anos de estrada. Possuem quatro ep´s independentes e um show envolvente, fazem um rock dançante com influências de anos 60, britpop e black music nacional dos anos 70, letras bacanas e muitas referências ao folclore candango. 


A música “The book is on the Table” da primeira fita-demo está presente também na coletânea AMP.Sônica, do selo Solaris Records de Natal/RN com mais 11 bandas de outras localidades do País.
 

     Muito do som da banda vem desse contexto suburbano onde a periferia é chamada de cidades-satélites cuja realidade é construída pela coexistência da desigualdade social e o status de região metropolitana da capital do país. Esse cenário se traduz em ausência de autonomia política, a baixa auto-estima e o ressentimento dos candangos que vieram construir a capital que não tinha espaço para eles e foram removidos para regiões administrativas, as "satélites" sem infra-estrutura habitacional digna.








 "ELA TEM O AMOR NOS OLHOS E MAL NO CORAÇÃO!"...
..."HOJE UM FILME QUASE ME DISSE UMA VERDADE,
MINHA VIDA PASSOU COMO A 'SESSÃO DA TARDE'"...
..."O MUNDO TEM MUITA GENTE RUIM, 
MAS TEM MUITA GENTE BOA, MÁRIO EUGÊNIO JÁ DIZIA,
A MALANDRAGEM ROLA SOLTA EM PLENA LUZ DO DIA
NAS RUAS DE BRASÍLIA"...

trecho da música "ÀS VEZES TUDO TANTO FAZ" 
do EP HI-FI ESTÉREO lançado em 2003




sexta-feira, 14 de junho de 2013

CEILÂNDIA E O ROCK - Parte I - da origem e periferização da identidade

           


      O Distrito Federal tem como característica peculiar manter o Plano Piloto como centro do poder  e as cidades-satélites (um eufemismo moderno para periferias) orbitando em sua volta.
 
Impulsionados pela expectativa de desenvolvimento, pela procura de oportunidades e pela esperança de melhoria de vida, milhares de brasileiros de todos os cantos migram para o DF desde antes de sua inauguração e são distribuídos geograficamente segundo o nível socio-econômico.

 Um fluxo migratório constante e perpétuo que tem como algumas de suas consequências o aumento da exclusão cultural, resultado do baixo ou nenhum investimento em políticas públicas culturais ou fomento de  movimentos artísticos e opções de lazer.

 A arte fortalece a capacidade cognitiva do indivíduo facilitando a assimilação do conhecimento na escola, criando um espírito crítico e o inserindo em um contexto de interação social que resulta em desenvolvimento socio-cultural. Infelizmente, a educação é um capital humano pouco valorizado.
Essa situação periférica e dependente condenou as satélites a ter uma vocação de cidades dormitórios. Porém, o crescimento populacional também traz diversidade cultural que necessita de alternativas de expressão, pois possui demanda artística e público carente, que acaba se tornando mais vulnerável às armadilhas da comunicação de massa.
A "capital do rock" é só uma lenda, um título, um rótulo, uma marca, um produto ou um personagem que ficou nos anos 80, um mito que alimenta a indústria da mídia e o imaginário popular a pré-fabricada rebeldia de plástico, enlatada e embrulhada para presente, a falsa idéia de contestação e revolta que encobre o conservadorismo e a caretice representada pelo gênero denominado pop/rock brasiliense ou rock candango que sofre do mal nostálgico de reviver os tempos áureos do rock do Plano Piloto nos anos 80. 
Com a velocidade na troca de informações atualmente, muitas bandas conseguem tocar em outros estados e gozam do status de ser uma “banda de Brasília” e são tratados como estrelas do rock . As bandas e o público esperam ser/ver o novo Legião, o novo Capital, o novo Paralamas e os meios de comunicação, mesmo aqueles direcionados ao mercado independente estão nas mãos de poucas pessoas que escolhem quem deve estar ou não em evidência no rock de Brasília.
     O rock de Ceilândia reivindica uma identidade cultural que é construída com perspectivas a longo prazo, mas que depende do esforço diário de cada membro da sociedade para preservar os valores herdados dos pioneiros e dialogar com novos valores apresentados pela atualidade, seus conflitos e suas sínteses.
         É preciso desmitificar a capital para superar ilusões e utopias. É preciso encarar a realidade, a cidade, o ser humano e o contexto(os dois primeiros inseridos no tempo)  suas contradições e seus tabus e traduzir isto em ROCK!

ROBSON GOMES



BANDA BARBARELLA DE CEILÂNDIA RETORNA AOS ENSAIOS

BANDA BARBARELLA ESTÁ DE VOLTA!!!!!!!!!


                             Depois de dois anos praticamente parados, sem divulgação, sem tocar em festivais, com a gravação do disco interrompida pela saída do baixista e limitando-se a algumas apresentações em casas de amigos e alguns ensaios menos regulares, a banda BARBARELLA volta atuar.

                            
    Primeiramente, os ensaios estão mais regulares e intensos com foco nos arranjos das canções, nos vocais e nos efeitos que são valorizados criando timbres e nuances marcantes.





 

                           A sonoridade da banda ainda privelegia os sons vintage e as letras ainda versam sobre a história humana e social de Ceilândia, com seus personagens, lendas e mitos urbanos.

                            Músicas antigas e novas estão compondo o repertório da banda atualmente, que produz sem parar rearranjando canções já conhecidas e trabalhando músicas novas.






                             Os planos atuais são de gravar novamente o tão esperado primeiro disco, refazendo-o agora com uma nova proposta de usar os recursos analógicos e não mais  apenas o registro em um programa de computador.





 "LONGE A NOITE ÉBRIA ARDE,

MAS TRAGO MINHAS CHAVES 
PRA QUANDO CHEGO TARDE
O MAL DOMINOU O MUNDO,
MAS EU ESTOU DO LADO DO BEM,
- TUDO BEM?"

trecho da música A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA presente  no EP CABARET PANORAMA lançado em 2005 da banda BARBARELLA

quinta-feira, 13 de junho de 2013

BAÚ DE MEMÓRIAS - DIÁRIO DE ENSAIO


"EU SEI ESSA MÚSICA, AS NOTAS ESTÃO LÁ, EM ALGUM LUGAR, COMO QUE  GUARDADAS EM UM BAÚ"












                                                                                               "MAS UM BEIJO DE TEMPO ATRÁS
SEU JEITO TOP E SEX
COR DE PÚRPURA 
MEIA VOLTA COM ALGO MAIS
SURPRESAS NUAS
ATRAVESSANDO O SINAL
TOMANDO BANHO DE CHUVA"

trecho da canção "A NOITE TODA SÓ NÓS DOIS" DA BANDA BARBARELLA





CEILÂNDIA DEPOIS DA MEIA-NOITE, NO MEIO DO BECO, NO FIM DA RUA,  A TODA VELOCIDADE, EU E VOCÊ: NO VOLUME MÁXIMO!






 
 

O DOMINGO FICOU MELHOR

segunda-feira, 10 de junho de 2013