sábado, 14 de junho de 2008

O desafio do rock autoral - a música resgatada ao status de arte.








Romper as barreiras dos gêneros- não fazer rock, não fazer pop, não fazer samba, não fazer mpb, não fazer funk, ou qualquer outro gênero. Não é mais uma categoria, é a música sem categorias, respeitando a bagagem existencial de cada um dos integrantes – a historicidade de cada um.
Cada canção é um ensaio filosófico e antropológico sobre a pós-modernidade contada por meio de crônicas ou poemas musicados que usam personagens ou fatos ocorridos que passam a fazer parte da história da cidade e são incorporados pelo imaginário popular e criam formas arquetípicas de conduta moral.
A construção da identidade de Brasília é a construção de uma identidade urbana. Responsabilidade transferida para as cidades-satélites, com contrastes sociais muito mais explícitos. A identidade urbana só é formada mediante a construção de uma ética, que é definida segundo um contexto sócio-econômico e cultural e, atualmente o acesso à informação também tem sido um fator de segregação.
Como toda obra de arte, a música não deve ser apenas absorvida pelo ouvido, mas pelos olhos, pelo cheiro, pelo tato, pelo paladar e principalmente, pela mente. Vivemos sob o império dos sentidos, caindo em suas armadilhas de consumo, sempre aceitando o novo ‘hype’, a arte excita a participação de todos os sentidos em nossa percepção do que está a nossa volta.

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