BANDA BARBARELLA B

BANDA INDEPENDENTE DE ROCK AUTORAL DE CEILÂNDIA - DF

terça-feira, 17 de julho de 2018

Postado por BANDA BARBARELLA às 09:01:00
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

ROBSON GOMES RENATO GONOLI SÉRGIO PASSOS ROBSON FREITAS THOMÉ DE SOUZA

ROBSON GOMES RENATO GONOLI  SÉRGIO PASSOS  ROBSON FREITAS THOMÉ DE SOUZA

MP3

OUÇA BARBARELLA B

RELEASE B

O quarteto BARBARELLA B, faz um rock alternativo dançante com influências de rock de garagem do final anos 60 e da black music setentista. Distorcem o samba-rock e injetam psicodelia e acidez em grooves pesados e riffs de guitarra viajantes. Powerpop de primeira com refrões e letras ritmadas. A legítima mistura de rock de garagem e samba-rock em canções autorais, urbanas e sinceras.

O NOME da banda é inspirado na heroína sensual dos quadrinhos que se aventurava em cenários de ficção cientifica psicodélicos nos anos ’60.

A SONORIDADE tem influências da psicodelia de garagem do fim dos anos 60, o indierock , britpop, o soul e o samba rock nacional dos anos 70, tudo sob um olhar rock´n´roll.

AS LETRAS falam de fatos do cotidiano, do folclore brasiliense e seus conflitos existenciais, personagens históricos e lendas urbanas que se tornam figuras arquetípicas de conduta moral na formação de uma identidade tão questionada do DF. A chacina de trabalhadores em empreiteira na época da construção de Brasília, o caso Mário Eugênio, a truculência da GEB, a origem das cidades satélites e seu cotidiano são fatos que são assimilados pelo imaginário popular, criando modelos de regras e dinâmicas sociais.

A banda já tem uma fita-demo lançada e três ep´s independentes. Possuem um show envolvente e fazem um rock dançante com influências de anos 60, britpop e o soul nacional dos anos 70, letras bacanas e muitas referências ao folclore candango. Ares de Kinks, Small Faces e soul nacional dos anos 70, tipo Tim Maia, Hyldon e Jorge Ben das antigas. Também fazem parte do rock vanguardista da banda o indie rock ácido dos anos 90. Linguagem contemporânea sobre uma sonoridade tradicional. Vão do suave intenso ao ritmo pesado, constroem um rock alternativo consistente e moderno, dosam peso e swing, ritmo e melodia com simplicidade. Guitarras econômicas, letras inteligentes e refrões ganchudos.

FORMADA EM 1996, hoje conta com a seguinte formação:

THOMÉ DE SOUZA: Contrabaixo e vocal

ROBSON GOMES: Guitarra e vocal

SÉRGIO PASSOS: Guitarra e órgão

ROBSON FREITAS - BATERIA E PERCUSSÃO

ULISSES FRANÇA - GUITARRA, BAIXO, VIOLÃO

Além da fita-demo e os três EP’s independentes, a banda participa com uma faixa da coletânea “AMP.SÔNICA”, lançada em 2000, do selo SOLARIS DISCOS de Natal/RN com mais onze bandas de várias localidades do país e da coletânea ZINE OFICIAL em 2009.

A banda também já marcou presença em festivais como : FESTIVAL CULT 22 (DF-2005), DESPERTAR CULTURAL (DF-2003, 2004, 2005), FESTIVAL FERROCK (DF-1999), FESTIVAL BANDEIT (DF-1998), FESTIVAL MÓDULO B (DF-2006), além de se apresentar nas principais casas e bares de Brasília, cidades-satélites e entorno.

CONTATOS:

ROBSON GOMES

(61) 992941532

(61) 32637808

bandabarbarella@gmail.com

bandabarbarella.blogspot.com.br


A BANDA BARBARELLA B É COMPOSTA POR:


ROBSON GOMES - GUITARRA E VOCAL

SÉRGIO PASSOS - GUITARRA E ÓRGÃO

THOMÉ DE SOUZA - BAIXO E VOCAL




ROBSON FREITAS - BATERIA E PERCUSSÃO

BARBARELLA B

BARBARELLA B
20 AN0S

(+ de) 20 ANOS NA ATIVA!

Em 2016 a banda Barbarella completou vinte anos de formação. Surgida logo após a dissolução da banda Bloody Clouds no final de 95, possui uma trajetória constante no cenário independente do DF, gravando seus próprios discos, participando de festivais, produzindo shows, criando coletivos, produzindo outras bandas, bolando fanzines, ocupando espaços, formando e sendo formada pelo público.

Já passou por diversas formações ao longo dos anos, mas sempre com a proposta de um rock alternativo contemporâneo urbano e sincero sempre dialogando com a tradição do rock’n’roll.

Ao longo do ano de 2016 teremos várias novidades para comemorar os vinte anos de existência com o lançamento do 1º disco oficial gravado pela própria banda, além disso, teremos gravações ao vivo e de ensaios, vídeos de shows, sobras de estúdio e lados b’s, reedições remasterizadas de todas as demos, músicas novas, versões e covers, além de promoções e eventos comemorativos.

A primeira novidade é a mudança do nome da banda para Barbarella B para facilitar o reconhecimento e reafirmar sua própria identidade.

Fique ligado no perfil da banda!

OUÇA UM POUCO DA BANDA BARBARELLA B EM:

https://soundcloud.com/banda-barbarella

BARBARELLA B

BARBARELLA B
ROCK AUTORAL INDEPENDENTE

SÉRGIO PASSOS

SÉRGIO PASSOS
GUITARRA E ÓRGÃO

THOMÉ DE SOUZA

THOMÉ DE SOUZA
BAIXO E VOCAL

ROBSON GOMES

ROBSON GOMES
GUITARRA E VOCAL

Quem sou eu

Minha foto
BANDA BARBARELLA
CEILÂNDIA, BRASÍLIA/DF, Brazil
Influências da psicodelia de garagem do fim dos anos 60, o indierock , britpop, o soul e o samba rock nacional dos anos 70, tudo sob um olhar rock´n´roll. As letras falam de fatos do cotidiano, do folclore brasiliense e seus conflitos existenciais, personagens históricos e lendas urbanas que se tornam figuras arquetípicas de conduta moral na formação de uma identidade tão questionada do DF. A chacina de trabalhadores em empreiteira na época da construção de Brasília, o caso Mário Eugênio, a truculência da GEB, a origem das cidades satélites e seu cotidiano são fatos que são assimilados pelo imaginário popular, criando modelos de regras e dinâmicas sociais.
Ver meu perfil completo

LOGO

LOGO
by Gabriela Riot

ÁCIDO SATURNO

ÁCIDO SATURNO

"I'VE GOT THE REMAINS OF 80'S YEARS UNDER MY FEETS!"

"I'VE GOT THE REMAINS OF 80'S YEARS UNDER MY FEETS!"
1ª FITA-DEMO 1997 ESTÚDIO ARTMANHA/DF

FAIXAS:

1-WHO DO YOU WANT TO KISS?
2-THE BOOK IS ON THE TABLE
3-I REALLY HAVEN'T A GOOD LIFE ENOUGH TO SOMEONE SO CLEVER
4-FRIENDS
5-I DON'T BELIEVE IN SOMETHING RIGHT

BÔNUS TRACKS:
6-AS LIES YOU SAY
7-MERMAID

FITA-DEMO "I'VE GOT THE REMAINS OF 80'S UNDER MY FEETS" K-7 1997

A gravação foi feita em outubro de 1997 no estúdio Artmanha, (Brasília/DF) e foi produzida por Geraldo Ribeiro, o Geruza, baixista do Escola de Escândalo e irmão do Loro Jones, guitarrista do Capital Inicial e traz uma curiosidade. Antes de montar o equipamento para a gravação o Geraldo foi conferir quais instrumentos iríamos usar e quando ele viu o nosso contrabaixo ele disse que se gravássemos com esse instrumento sairia "uma merda!" e ainda perguntou se não tínhamos outro baixo.

Não havia solução para nós, quando o Geraldo abriu a porta de um depósito e tirou um contrabaixo cor de madeira com um adesivo do surfista prateado e sugeriu que trocássemos as cordas, que estavam muito enferrujadas, pois André X, baixista da Plebe Rude havia deixado o instrumento lá "encostado" desde o final da banda nos anos 90. Trocamos as cordas e usamos o lendário baixo naquela tarde de sábado.

Foram gravadas 7 músicas e naquela época somente 5 entraram na fita-demo "As lies you say" e "Mermaid" ficaram de fora.

A sonoridade da banda transita entre o rock inglês de bandas como Stone Roses e Ride e o indie rock americano do SonicYouth, Galaxie 500, Big Star e Pixies, além de apresentar influências de bandas psicodélicas dos anos 60 como Byrds, Velvet Undergruond e Kinks. Todas as letras em inglês, com títulos longos e temas confessionais como herança dos anos 80. Um representante do C86 'Class of 86' no cerrado da capital.

Há a participação do músico Sérgio Fernandes, chamado de "Lee Sérgio", por causa da lisergia presente no violão em "I don't believe in something right" e "The book is on the table" e tocando percussão em "I really haven't a good life enough to someone so clever" e "Mermaid". Em 1998 é lançada a coletânea “AMP.SÔNICA” do selo Solaris Discos de Natal/RN com a canção “The book is on the table” e mais onze bandas de várias localidades do país.

Na época da gravação, grande parte do repertório da banda já era em português e já apresentava influências de black music e psicodelia sessentista, mas foram privilegiadas as mais antigas, também presentes no repertório da guitar band ceilandense BLOODY CLOUDS (1991-1995), embrião do Barbarella.

Participaram dessa sessão de gravação os músicos: Sérgio Fernandes - violão e percussão, Onilson Nunes - bateria, Pablo Emmanuel - baixo e Robson Gomes - vocal e guitarra.

BARBARELLA

BARBARELLA
2º CD-DEMO 2000 ESTÚDIO ME/DF

FAIXAS:

1-CINDERELLA BATEU AS BOTAS
2-GAROTA ESQUEMA NOISE
3-ANA LÍDIA FALTOU HOJE
4-E-MAIL


EP BARBARELLA 2000

Faltando um mês para a gravação, o baixista Pablo Emmanuel decide sair da banda e reduzidos a uma dupla a banda também decide não adiar a gravação e o guitarrista Robson Gomes toca todas as partes de contrabaixo das músicas e o batera Robson Freitas cuidou da percussão.

Foram gravadas 5 músicas: "Cinderella bateu as botas", "Garota esquema noise","Ana Lídia faltou hoje", "E-mail" e uma versão para "Panis et circensis", além de duas vinhetas que eram músicas incompletas.

ME Estúdio foi o local escolhido para as gravações que duraram todo o mês de abril, entre sessões de gravação e mixagem que possibilitou aos dois integrantes experimentar várias texturas sonoras.Moog, bateria eletrônica, gravador de rolo e até, um carrinho de brinquedo foram usados nas gravações.

A sonoridade é construída com riffs poderosos de rock'n'roll sujo de garagem e uma bateria dançante de soul, que alterna momentos de grooves envolventes com peso e urgência punk. Tudo costurado com ecos de samba-rock, psicodelia e música eletrônica.

Há a participação do músico Marcos Maciel tocando gaita em "Cinderella bateu as botas" e "E-mail" que integraria a banda até o início de 2004.

As músicas foram gravadas pelos músicos: Robson Freitas - bateria e percussão, Robson Gomes - vocal, guitarra, baixo e programações, além de Marcos Maciel - gaita.

HI-FI ESTÉREO

HI-FI ESTÉREO
3º CD-DEMO 2003 ESTÚDIO ME TAGUATINGA/DF

FAIXAS:

1-MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS
2-VILA DO IAPI
3-ÀS VEZES TUDO TANTO FAZ
4-TRÂNSITO NOTURNO

EP BARBARELLA "HI-FI ESTÉREO" 2003

Gravado em formato de power trio, traz Kiko Azevedo no contrabaixo. novamente gravado no Estúdio ME nos meses de maio e junho.

Influências mais cristalizadas de britpop, sixties e soul nacional dos anos 70, destacando-se o rock de garagem do final dos anos 60 e início dos 70, tipo Stooges, MC5, Slade e guitarras no estilo mod de Who e Jam que saltam para o swing do samba-rock de Jorge Ben fase África Brasil e o soul psicodélico e verde-e-amarelo do Tim Maia setentista.

As quatro faixas : "Mário Eugênio sabia demais", "Vila do IAPI", "Trânsito noturno" e "Às vezes tudo tanto faz" foram gravadas de maneira mais simplificada que o EP anterior, mas com cuidado e esmero em cada instrumento e cada uma das faixas. Participações dos músicos Zé Maria(Badé) no sax tenor e Wesley no trompete nas faixas "Trânsito noturno" e "Às vezes tudo tanto faz".

CABARET PANORAMA

CABARET PANORAMA
4º CD-DEMO 2005 ESTÚDIO ME TAGUATINGA/DF

FAIXAS:

1-COMBUSTÃO
2-A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA
3-UMIDADE RELATIVA DO AR
4-CRICKET CARIOCA SAPECOU O SALÃO
5-TUDO VAI MUDAR

BANDA BARBARELLA B NO ROCK SOLIDÁRIO IV

BANDA BARBARELLA B NO ROCK SOLIDÁRIO IV
05-09-2015

O rock vanguardista

do quarteto BARBARELLA B que, com uma mistura de rock de garagem e black music nacional dos anos 70 fazem um rock alternativo consistente e moderno, antenado com o que há de mais novo lá fora e aqui no Brasil, dosam peso com baixo suingado, ritmo e melodia com simplicidade e guitarras eloqüentes, letras inteligentes e refrões ganchudos.
A legítima mistura de rock de garagem e samba-rock, veteranos na cena independente, em 2006 completaram dez anos de estrada. Possuem quatro ep´s independentes e um show envolvente, fazem um rock dançante com influências de anos 60, britpop e black music nacional dos anos 70, letras bacanas e muitas referências ao folclore candango.

VÍDEOS BARBARELLA AO VIVO!

  • ÀS VEZES TUDO TANTO FAZ - TAPERA PUB CEILÂNDIA/DF 2015
  • COMBUSTÃO-ROCK SOLIDÁRIO IV 2015
  • VILA DO IAPI - FESTA ROCK NUS 80 2015
  • ANA LÍDIA FALTOU HOJE - AQUI TEM 2015
  • A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA - CONVENÇÃO CULTURAL GEEK - 2015
  • TUDO EM VÃO - CONVENÇÃO CULTURAL GEEK 2015
  • ÀS VEZES TUDO TANTO FAZ - SKULLFESTIVAL 2015
  • A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA(ACÚSTICO) SARAUÊ - 2014
  • MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS - SARAUÊ 2014
  • I WAITING FOR MY MAN (COVER) 2013
  • TUDO VAI MUDAR - MÁRIO PACHECO 2009
  • A NOITE TODA SÓ NÓS DOIS - MÁRIO PACHECO 2009
  • AS VEZES TUDO TANTO FAZ - ARTE NA PRAÇA UNIEURO 2013
  • VILA DO IAPI ROCK NA RUA ! 2013
  • VILA DO IAPI-FESTIVAL CULT22-2005
  • COMBUSTÃO-FESTIVAL CULT22-2005
  • MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS-FESTIVAL CULT22-2005
  • UMIDADE RELATIVA DO AR-FESTIVAL DO PRÓPRIO BOLSO-2007
  • A RAINHA DAS GAROTAS ESQUEMA-ROCK NA RUA!-2007
  • DESCONTROLE-ARSENAL DO GUETO, BARBARELLA E LUDMILLA(ESTAMIRA)-CEILÂNDIA-2008

O DESAFIO DO ROCK AUTORAL - A MÚSICA RESGATADA AO STATUS DE ARTE


Romper as barreiras dos gêneros - não fazer rock, não fazer pop, não fazer samba, não fazer mpb, não fazer funk, ou qualquer outro gênero. A música da banda não está em mais uma categoria, é a música sem categorias, respeitando a bagagem existencial de cada um dos integrantes – sua historicidade.

Cada canção é um ensaio filosófico e antropológico sobre a pós-modernidade contada por meio de crônicas ou poemas musicados que usam personagens ou fatos ocorridos que passam a fazer parte da história da cidade e são incorporados pelo imaginário popular e criam formas arquetípicas de conduta moral.

A construção da identidade de Brasília é a construção de uma identidade urbana. Responsabilidade transferida para as cidades-satélites, com contrastes sociais muito mais explícitos. A identidade urbana só é formada mediante a construção de uma ética, que é definida segundo um contexto sócio-econômico e cultural e, atualmente o acesso à informação também tem sido um fator de segregação.

Como toda obra de arte, a música não deve ser apenas absorvida pelo ouvido, mas pelos olhos, pelo cheiro, pelo tato, pelo paladar e principalmente, pela mente. Vivemos sob o império dos sentidos, caindo em suas armadilhas de consumo, sempre aceitando o novo ‘hype’, a arte excita a participação de todos os sentidos em nossa percepção do que está a nossa volta.

O nome da nossa banda é BARBARELLA e foi formada em ’96, na Ceilândia, periferia de Brasília. Muito do nosso som vem desse contexto suburbano, mas com diferenças inusitadas em relação a outras cidades do Brasil. Aqui nós chamamos de Cidade-satélite. A influência desse contexto é a identificação nas canções do contraste entre paradigmas como a modernidade, expressa na arquitetura monumental, a pós-modernidade, expressa pelo abismo sócio-cultural em que o avanço tecnológico não significa melhoria da vida dos cidadãos, e um outro que seria o ultrapassamento desses dois, que mantém características dos dois primeiros – o pós-pop, uma espécie de “pós-pós-modernidade”.

Outro fator que caracteriza o som do BARBARELLA é a utilização de equipamentos ‘vintage’ e procurar uma sonoridade mais analógica, com amplificadores valvulados, reverb de mola, gravação em fita de rolo, órgão moog e as possibilidades de um estúdio analógico caseiro montado pela própria banda onde as experiências de texturas e linguagens podem ser melhor exploradas.


O que aconteceria se Jean-Paul Sartre e James Brown se encontrassem com o Kraftwerk e dessem uma canja com Beatles numa rave na Feira de Ceilândia ?

BARBARELLA NA INTERNET!

banda BARBARELLA no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=AmB8GRiJCXU

http://www.youtube.com/watch?v=qHDKkQMu1Do

http://www.youtube.com/watch?v=7yfdY3L4SRk

http://www.youtube.com/watch?v=y-MVd2kNMcs

myspace:

http://www.myspace.com/bandabarbarella

palcomp3:

http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/bandabarbarelladf/

blogbarbarella

http://bandabarbarella.blogspot.com/

blogzine MÓDULO B

http://radarsatelite.blogspot.com/

BANDA BARBARELLA DE CEILÂNDIA

BANDA BARBARELLA DE CEILÂNDIA
INDIE ROCK

RADAR SATÉLITE

RADAR SATÉLITE
WEB FANZINE

ROCK NA RUA!

ROCK NA RUA!
ROCK AUTORAL INDEPENDENTE

BANDA

BANDA
INDIE ROCK

CEILÂNDIA E O ROCK - Parte I - da origem e periferização da identidade

O Distrito Federal tem como característica peculiar manter o Plano Piloto como centro do poder e as cidades-satélites (um eufemismo moderno para periferias) orbitando em sua volta.

Impulsionados pela expectativa de desenvolvimento, pela procura de oportunidades e pela esperança de melhoria de vida, milhares de brasileiros de todos os cantos migram para o DF desde antes de sua inauguração e são distribuídos geograficamente segundo o nível socioeconômico.

Um fluxo migratório constante e perpétuo que tem como algumas de suas conseqüências o aumento da exclusão cultural, resultado do baixo ou nenhum investimento em políticas públicas culturais ou fomento de movimentos artísticos e opções de lazer.

A arte fortalece a capacidade cognitiva do indivíduo facilitando a assimilação do conhecimento na escola, criando um espírito crítico e o inserindo em um contexto de interação social que resulta em desenvolvimento sociocultural. Infelizmente, a educação é um capital humano pouco valorizado.

Essa situação periférica e dependente condenou as satélites a ter uma vocação de cidades dormitórios. Porém, o crescimento populacional também traz diversidade cultural que necessita de alternativas de expressão, pois possui demanda artística e público carente, que acaba se tornando mais vulnerável às armadilhas da comunicação de massa.

A "capital do rock" é só uma lenda, um título, um rótulo, uma marca, um produto ou um personagem que ficou nos anos 80, um mito que alimenta a indústria da mídia e o imaginário popular a pré-fabricada rebeldia de plástico, enlatada e embrulhada para presente, a falsa idéia de contestação e revolta que encobre o conservadorismo e a caretice representada pelo gênero denominado pop/rock brasiliense ou rock candango que sofre do mal nostálgico de reviver os tempos áureos do rock do Plano Piloto nos anos 80.

Com a velocidade na troca de informações atualmente, muitas bandas conseguem tocar em outros estados e gozam do status de ser uma “banda de Brasília” e são tratados como estrelas do rock. As bandas e o público esperam ser/ver a nova Legião, o novo Capital, o novo Paralamas e os meios de comunicação, mesmo aqueles direcionados ao mercado independente estão nas mãos de poucas pessoas que escolhem quem deve estar ou não em evidência no rock de Brasília.

O rock de Ceilândia reivindica uma identidade cultural que é construída com perspectivas em longo prazo, mas que depende do esforço diário de cada membro da sociedade para preservar os valores herdados dos pioneiros e dialogar com novos valores apresentados pela atualidade, seus conflitos e suas sínteses.

É preciso desmitificar a capital para superar ilusões e utopias. É preciso encarar a realidade, a cidade, o ser humano e o contexto (os dois primeiros inseridos no tempo) suas contradições e seus tabus e traduzir isto em ROCK!

MÓDULO B

MÓDULO B
ASSOCIAÇÃO CULTURAL MÓDULO B DE CEILÂNDIA

CEILONDRES!

CEILONDRES!
INDIE ROCK

VOCÊ ESTÁ AQUI!

VOCÊ ESTÁ AQUI!
DF RRRRIOT!


WOODSTOSCO

WOODSTOSCO
40 ANOS DE WOODSTOCK!

UM MODO DE SER/EXISTIR

O TEMPO VOA - AS HORAS SE ARRASTAM

PÁGINAS

  • Início

O ROCK BRASÍLIA ESTÁ NAS SATÉLITES!

O ROCK BRASÍLIA ESTÁ NAS SATÉLITES!
28 DE JANEIRO DE 2007

ROCK CEILÂNDIA

ROCK CEILÂNDIA
INDIE ROCK ALTERNATIVO ROCK'N'ROLL GARAGEM PÓS-PUNK REGRESSIVE ANORAK

SARAU RADICAL SÃO SEBASTIÃO/DF

SARAU RADICAL SÃO SEBASTIÃO/DF
10 DE OUTUBRO DE 2008

68ª FEIRA DE TROCAS DE OLHOS D'ÁGUA/ALEXÂNIA-GO

68ª FEIRA DE TROCAS DE OLHOS D'ÁGUA/ALEXÂNIA-GO
01, 02 E 03 DE JUNHO DE 2007

CABARET CERRADO CAPITAL

Um Ensaio sobre a Cultura Popular Urbana

O ensaio a seguir trata das relações morais construídas a partir de fatos históricos do Distrito Federal e do Centro-Oeste e do cotidiano do brasiliense, que se tornam folclóricos ao longo do tempo e constituem-se fatores essenciais que contribuem para a construção da identidade do DF.

Essas relações são determinadas por três eixos inter-relacionados: o primeiro eixo é representado pelo indivíduo, o homem, o ser humano habitante originário ou não da região; o segundo eixo é representado pelo espaço, o centro-oeste inóspito e selvagem e, sobretudo, o advento da cidade; e, o terceiro eixo, o tempo, que reúne os três e se configura como a dimensão da existência.

O humano, a cidade e o tempo são os pontos de partida para a construção da trilogia de canções da banda BARBARELLA que traduzem em versos a busca de uma identidade brasiliense. Cada parte da trilogia é composta por três canções que abordam cada eixo inter-relacionado: o eixo ser humano é composto por uma canção que fala de uma personagem, uma canção que fala do papel da capital e uma canção que situa a relação no tempo. Dessa forma, todos os eixos terão abordagens diferentes por intermédio de temas comuns.

Ao todo são nove canções que têm como tema Brasília, a Cidades-satélites, seus personagens e suas lendas, que são representadas, liricamente de forma enérgica, ácida e apaixonada, com uma linguagem contemporânea que incorpora influências de diversos estilos musicais pela banda na trilogia “Cabaret Cerrado Capital”, um ensaio sobre a cultura popular urbana do Distrito Federal.

68ª FEIRA DE TROCAS DE OLHOS D'ÁGUA/ALEXÂNIA-GO

68ª FEIRA DE TROCAS DE OLHOS D'ÁGUA/ALEXÂNIA-GO
ROCK NA RUA! MÓDULO B EM OLHOS D'ÁGUA! 01, 02 E 03 DE JUNHO DE 2007

O ESPAÇO - O lugar, a cidade, a geografia, a capital e os brasis

O espaço geográfico constitui muito mais que apenas o cenário onde se desenvolvem as situações. A cidade, a transformação da natureza em artifício, a destruição do espaço natural, da geografia natural e a construção do espaço artificial, surge como a materialização dos conceitos e ideologias implantados na arquitetura e na urbanização do Distrito Federal.

A transferência da capital do país, o êxodo rural, o vislumbramento de um novo horizonte ampliado pela aceleração da indústria da construção civil, dos transportes, da produção e do consumo. Além, é claro, da “indústria da seca” que produziu mão-de-obra barata e julgada descartável. A construção de Brasília e a transferência da capital constituem-se como a própria revolução industrial brasileira.

Quando Rousseau põe em questão o fato do homem ser ou não produto do meio, ele questiona os valores agregados à relação estabelecida da seguinte forma: o homem cria os conceitos ou os conceitos criam os homens?

Estes valores fazem parte do modelo de modernidade que inspirou a urbanização do centro-oeste, modelo que exigia avanços políticos, econômicos e sociais em um país que permanecia ainda com características feudais. O Brasil ansiava pelo iluminismo que o tiraria da idade das trevas, mas foi relegado apenas ao papel de mercado consumidor de bens, serviços e ideologias.

Além do concreto, asfalto, ruas, prédios e postes, no meio dessa ruptura, vidas foram destruídas e vidas foram construídas. Histórias tiveram início e histórias tiveram fim em relação direta com a distribuição geográfica da população.

DIVULGAÇÃO EM JORNAL

DIVULGAÇÃO EM JORNAL

"CARNE NOVA" CORREIO BRAZILIENSE

"CARNE NOVA" CORREIO BRAZILIENSE

JORNAL

JORNAL
RECORTE CORREIO BRAZILIENSE 1999

FERROCK 14 ANOS

FERROCK 14 ANOS
BARBARELLA NO FERROCK 1999

OUÇA A BANDA BARBARELLA

  • SOUND CLOUD
  • MYSPACE
  • PALCOMP3

O HUMANO - O homem, o nativo, o forasteiro, a pessoa, o cidadão e o anti-cidadão

Em 'Ana Lídia faltou hoje', o personagem traz a tona a insegurança da elite e a fragilidade exposta das instituições brasileiras. Os crimes hediondos de seqüestro, estupro, tortura e homicídio deixavam claro que a capital do país não era o paraíso preconizado pela propaganda governamental e nem foi fruto do caos social que era relegado às cidades-satélites, a periferia “invisível” de Brasília.

Os sonhos inocentes de uma sociedade em formação foram interrompidos, não pelo criminoso malvado impiedoso e pobre que vinha da periferia para aterrorizar o Plano Piloto, mas foi arquitetado e executado no Plano Piloto e por pessoas de classe média moradoras de lá. A investigação não foi clara e o julgamento confuso não esclareceu o crime nem puniu os responsáveis.

Já 'Cricket Carioca sapecou o salão' é o típico jovem de periferia que idealiza a independência construindo modelos de condutas sociais característicos da rua em conflito com modelos impostos de progresso. Uma moral difusa influenciada por diversos valores de várias culturas responsáveis pela construção de Brasília. A carioquice do nome resume-se no anseio de progresso, de auto-afirmação através da referência da 'malandragem carioca' como a referência de uma raiz na cidade outrora capital do país e com acúmulo histórico maior que a nova capital.

A pedagogia das ruas cria uma linguagem necessária à sobrevivência diante das agruras sociais e do desafio da auto-afirmação da identidade. Cria uma 'malandragem candanga' moldada pelo apartheid geográfico, pela negação da identidade e pelo ideal de progresso baseado no êxodo. A expressão “... sapecou o salão” tem significado diverso, pode significar um tiroteio no salão, passes arrasadores na pista de dança ou uma saída repentina do recinto.

As três classes sociais representadas pelos personagens centrais de cada canção, na primeira parte da trilogia, o personagem principal na canção “Mário Eugênio sabia demais” representa a classe média oprimida, por um lado pela ditadura do poder, pelo resultado perigoso da deficiência do Estado de fornecer a segurança idealizada pela população que fica sujeita à formação de grupos de extermínio e à impunidade institucionalizada nos processos judiciários; e por outro lado, pelo crescente agravamento das necessidades sociais de uma capital que adentrara os anos oitenta enfrentando sérios problemas urbanos típicos dos grandes centros como crescimento populacional, invasões, desemprego e aumento da criminalidade. A figura do jornalista que é “silenciado”, a pessoa responsável pelo trânsito da informação, que limitaria os abusos de poder e libertaria a população das agruras sociais; ele é silenciado, exterminado, executado não só como um castigo, mas um aviso para aqueles que ousam desafiar o poder estabelecido e esclarecer a população.

É o dilema trágico do herói recompensado com a morte por declarar a verdade, morte provocada por quem deveria zelar pela vida, policiais denunciados por formação de grupo de extermínio, um artifício nefasto provocado pela ineficiência do Estado dar segurança à população pelos meios formais, pela impunidade e pela corrupção.

Os três personagens representam a estratificação social clássica em três classes bem definidas: a elite, representada pela inocência e fragilidade da criança Ana Lídia, a classe média, representada pela voz calada do jornalista Mário Eugênio, e os pobres representados pelo jeitinho, pelo jogo de cintura, pelo improviso, pela intuição para soluções imediatas para as necessidades urgentes da malandragem de periferia de Cricket Carioca seja elas necessidades materiais ou afetivas.

BONS CONTATOS!

  • RADAR SATÉLITE
    Há 3 dias

O TEMPO - A modernidade, o futuro, o presente e a negação do passado

Às vezes tudo tanto faz, às vezes nada. A capital sofre pela expectativa do paraíso prometido, pelo progresso, pelo planejamento equivocado, pela modernidade e sofre pela nostalgia dos pioneiros saudosos de sua terra natal, de suas raízes, da unidade e do compromisso de construir a nova capital, do empenho de todos que criava uma ilusão de igualdade e democracia entre o “peão” e o “engenheiro” e o “patrão”.

O tempo entra em combustão, em contrapartida coexiste o sentimento de vanguardismo e projeção de um futuro próspero em cada cidade planejada, símbolo da modernidade, anseio de uma vida nova em cidade nova - um tempo novo. O anseio de uma cidade ainda por terminar que disfarça a especulação imobiliária e o avanço desordenado das ocupações legais, por meio de articulações políticas e acordos; e ilegais, por meio das invasões.

Passado e futuro coexistem sem, realmente existir nenhum outro. A sociedade brasiliense, incluindo todos os seus estratos sociais e geográficos, padece do vácuo cultural causado pela falta de raízes próprias e da sua conseqüente construção de valores coletivos propagados pela vida em comunidade de diversos grupos que compõem e povoam determinada região, que possuem as mesmas necessidades e dificuldades no dia-a-dia. As raízes culturais brasilienses resumem-se nas raízes dos pioneiros e nas dos componentes do constante fluxo migratório para a capital, ou seja, os valores são construídos nos conflitos entre os diversos modos de ser.

Além da relação temporal do futuro ser algo que não se efetiva concretamente, tão somente em projeção, há o choque do “sonho brasileiro” com a realidade econômica, social e geográfica da capital de ninguém; uma cidade futurista sem raiz, uma utopia do paraíso urbano, do sonho do desenvolvimento que nunca veio. Sem dúvida nenhuma, o tempo é um valor indispensável para a construção da identidade brasiliense.

Arquivo do blog

  • ►  2025 (8)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (5)
  • ►  2023 (18)
    • ►  novembro (8)
    • ►  julho (3)
    • ►  maio (3)
    • ►  fevereiro (4)
  • ►  2022 (33)
    • ►  outubro (10)
    • ►  setembro (9)
    • ►  agosto (6)
    • ►  julho (8)
  • ►  2021 (4)
    • ►  outubro (4)
  • ►  2019 (46)
    • ►  outubro (6)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (7)
    • ►  maio (20)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (5)
  • ▼  2018 (49)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (7)
    • ▼  julho (25)
      • BARBARELLA B NO FESTIVAL CULTURAL LULA LIVRE 21 DE...
      • Sem título
      • Sem título
      • DIA MUNDIAL DO ROCK - MOVIMENTO SAMAMBA ROCK NO S...
      • Sem título
      • Sem título
      • ENSAIO 12 DE JULHO DE 2018
      • Sem título
      • DIA MUNDIAL DO ROCK NO TÚNEL DO TEMPO CEILÂNDIA/DF
      • Sem título
      • DIA MUNDIAL DO ROCK 2018
      • Sem título
      • Sem título
      • TÚNEL DO TEMPO: O NOME DELE É JACARÉ!
      • Sem título
      • Sem título
      • POR AÍ NA NOITE!
      • Sem título
      • Sem título
      • 3º BERIMBOLO CULTURAL NO BATALHÃO DAS ARTES - TAGU...
      • NAS PAREDES DA NOITE! TAPERA PUB CEILANDIA/DF
      • Sem título
      • DIÁRIO DE ENSAIO 05-07-2018
      • Sem título
      • Sem título
    • ►  maio (6)
  • ►  2017 (17)
    • ►  setembro (6)
    • ►  julho (6)
    • ►  junho (2)
    • ►  fevereiro (3)
  • ►  2016 (72)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (23)
    • ►  julho (10)
    • ►  junho (14)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (5)
    • ►  fevereiro (8)
  • ►  2015 (63)
    • ►  novembro (13)
    • ►  outubro (16)
    • ►  setembro (12)
    • ►  agosto (12)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (2)
  • ►  2014 (34)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (10)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (4)
    • ►  maio (1)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2013 (29)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (5)
    • ►  junho (10)
    • ►  maio (1)
  • ►  2011 (3)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (2)
  • ►  2010 (2)
    • ►  novembro (1)
    • ►  julho (1)
  • ►  2009 (8)
    • ►  novembro (2)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (2)
    • ►  março (2)
  • ►  2008 (22)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (2)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (13)
  • ►  2007 (1)
    • ►  outubro (1)

MAPA DE PALCO

MAPA DE PALCO



















FESTA MADE IN 80

FESTA MADE IN 80
10 DE OUTUBRO DE 2015

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS
1º Compacto do disco

ROCK SOLIDÁRIO IV

ROCK SOLIDÁRIO IV
05-09-2015

ROCK SOLIDÁRIO IV

ROCK SOLIDÁRIO  IV
05-09-2015

ROCK NUS 80

ROCK NUS 80
29 DE AGOSTO DE 2015

ALÉM DAS ESTRELAS

ALÉM DAS ESTRELAS
26-08-2015

PORÃO LUNAR

PORÃO LUNAR

NAVE ESTELAR

NAVE ESTELAR

A PÓS-MODERNIDADE E O ROCK DE CEILÂNDIA

O SOM UNE BANDAS DO FIM DOS ANOS ’60 E INÍCIO DOS ANOS ’70, COMO KINK’S, WHO, COM O FUNK E O SOUL DE JAMES BROWN E KOOL MOE DEE. E SABEM DOSAR MUITO BEM, COM UMA PEGADA BEM DANÇANTE, AS INFLUÊNCIAS MAIS RETRÔS, COMO A PSICODELIA DE VELVET UNDERGROUND E PINK FLOYD FASE SYD BARRET E OS CLIMAS MAIS CONTEMPORÂNEOS COMO O ROCK ALTERNATIVO DE MY BLOODY VALENTINE E RADIOHEAD, JUNTAMENTE COM A MÚSICA ELETRÔNICA COMO BECK, CHEMICAL BROTHERS E MOBY.

ACRESCENTA-SE A ESSE CALDEIRÃO SONORO MUITO SAMBA E DRUM’N’BASS, JORGE BEN DAS ANTIGAS E PORTISHEAD, ROCK, BLUES, JOVEM GUARDA E MPB, MUTANTES, SECOS E MOLHADOS, BEATLES E LED ZEPELLIN.

A SONORIDADE DA BANDA É CONSTRUÍDA NA PERSPECTIVA DE UMA CULTURA POP ONDE TODA INFORMAÇÃO É DILUÍDA DE MANEIRA HOMOGÊNEA, OU SEJA, A BANDA RECEBE INFLUÊNCIAS DE TODOS OS GÊNEROS, MAS NÃO SE IDENTIFICA COM NENHUM DELES ESPECIFICAMENTE. REPRESENTA O RESGATE DA MÚSICA À CATEGORIA DE OBRA DE ARTE.

DIANTE DE UM PARADIGMA PÓS-MODERNO ONDE NÃO SÓ OS GÊNEROS MUSICAIS, MAS AS INFLUÊNCIAS CULTURAIS – VALORES, MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO, A MODA E A IMPERMANÊNCIA DE DEFINIÇÕES INFLUEM NA FORMAÇÃO DO SOM DA BANDA.

ALÉM DO INCHAÇO URBANO AGRAVADO PELO FLUXO DE MIGRAÇÕES CONSTANTES ATÉ HOJE. REFLETINDO NUM COTIDIANO DE EXCLUSÃO SOCIAL, VIOLÊNCIA URBANA, AUSÊNCIA DO ESTADO E A CRIAÇÃO DE CÓDIGOS DE ÉTICA PRÓPRIOS QUE REGULAM A CONVIVÊNCIA DE TODAS AS FIGURAS DA SOCIEDADE. SENDO COMUM O TOQUE DE RECOLHER, LEI DO SILÊNCIO, ESTADO DE SÍTIO, LEI SECA E GUERRA CIVIL.

O FLUXO DE PESSOAS EM DIREÇÃO A CAPITAL SEMPRE FOI CONSTANTE O QUE DEU UMA CARACTERÍSTICA MULTICULTURAL, POIS SÃO PESSOAS DE TODA A PARTE, DE DIVERSAS CULTURAS. ENTÃO PARADIGMAS COMO MODERNIDADE E PÓS-MODERNIDADE COEXISTEM GERANDO UM OUTRO QUE SERIA O ULTRAPASSAMENTO DESSES DOIS, UMA ESPÉCIE DE PÓS-PÓS-MODERNIDADE CARACTERIZADA PELA CULTURA DE MASSA, PELA INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES SOCIAIS E PELO DESAFIO DA TECNOLOGIA.

ESTE CENÁRIO É PÓS-POP, POIS INCORPORA INFLUÊNCIAS DE VÁRIOS GÊNEROS MUSICAIS DISTINTOS, MAS SEM SE TORNAR UM GÊNERO ESPECÍFICO. É POSSÍVEL IDENTIFICAR ELEMENTOS DE ROCK, FUNK, BLUES, SAMBA, SOUL, MPB, ROCK ALTERNATIVO (SEJA LÁ O QUE ISSO QUER DIZER!), POP, MÚSICA LATINA, E HIP-HOP DILUÍDOS EM CANÇÕES CONSTRUÍDAS COMO CRÔNICAS CINEMATOGRÁFICAS COM CENÁRIOS, PERSONAGENS E DISCURSO, ASSIM COMO UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS.

VILA DO IAPI

VILA DO IAPI
canção presente no EP "Hi-Fi Estéreo" de 2003

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS
JORNALISTA ASSASSINADO NOS ANOS 80

BARBARELLA ROCKS!!!!

BARBARELLA ROCKS!!!!
ROCK AUTORAL

Inscrever-se

Postagens
Atom
Postagens
Comentários
Atom
Comentários

ROCK CEILÂNDIA

O rock vanguardista do quarteto BARBARELLA faz uma mistura de rock de garagem e black music nacional dos anos 70 com um rock alternativo consistente e moderno, antenado com o que há de mais novo lá fora e aqui, dosam peso com baixo suingado, ritmo e melodia com simplicidade e guitarras eloquentes, letras inteligentes e refrões ganchudos. Destaque para o batera pesado, seguro e com ritmo.

CONHEÇA MAIS SOBRE A BANDA BARBARELLA

  • ARTIGOS SECRETOS! (4)
  • BARBARELLA B (1)
  • BOTTON (1)
  • BRINDES BARBARELLA B (1)
  • CARTAZES DE SHOWS (26)
  • CEILÂNDIA (1)
  • CELEBRIDADES (3)
  • DIÁRIO DE ENSAIO (11)
  • DIÁRIO DE GRAVAÇÃO (6)
  • DISCOGRAFIA (4)
  • ENTREVISTAS (2)
  • EQUIPAMENTOS (2)
  • ESTÚDIOS (1)
  • FERROCK (6)
  • FESTIVAIS (29)
  • FOTOS DE ENSAIO (9)
  • FOTOS DE GRAVAÇÃO (14)
  • FOTOS DE SHOW (90)
  • GUARÁ (1)
  • HISTÓRIA DA BANDA BARBARELLA (25)
  • HISTÓRIA DA BANDA BARBARELLA B (56)
  • INTEGRANTES (1)
  • LETRAS DE MÚSICA (3)
  • LOGOTIPO (1)
  • MAPA DE PALCO (1)
  • MÁRIO PACHECO (4)
  • MY BLOODY VISION (1)
  • PROGRAMA DE RÁDIO (2)
  • QUADRINHOS (1)
  • RELEASE (1)
  • ROCK NA RUA! (6)
  • ROCKRIANÇA (4)
  • SEMINÁRIOS (1)
  • TEXTOS (1)
  • VIDEOS (21)
  • VÍDEOS DE SHOW (13)
  • ZINE OFICIAL (2)

BANDA BARBARELLA

BANDA BARBARELLA
ROCK INDEPENDENTE AUTORAL DE CEILÂNDIA/DF

Pesquisar este blog

ROCK NA RUA!

MÓDULO B ROCK NA RUA ! é um projeto criado, desenvolvido e produzido pela cooperativa de bandas e artistas das cidades-satélites MÓDULO B .

A crônica falta de espaços para apresentações, a necessidade de expressão e a crescente demanda de artistas são os motivos que levaram à criação do projeto.

Bandas independentes e artistas locais apresentando seus trabalhos autorais com equipamento de qualidade, em lugares informais, na frente de casas, ruas, a céu aberto, ou onde permitirem a música e a atitude.

O ROCK NA RUA ! tem como objetivo de divulgar os artistas locais, dar expressão às suas mais diversas manifestações e colocá-las em contato mais íntimo com o público, provocando o diálogo com novas linguagens e a interação dos artistas entre si e com o público. Além de consolidar o exercício da cidadania por meio da cultura como forma de inclusão social apresentando alternativas de lazer e reflexão.

O concreto já rachou há muito tempo e as ruas de Ceilândia foram invadidas pelas bandas da MÓDULO B.

O público é composto por convidados das bandas, admiradores do projeto e transeuntes que dispensam sua atenção à iniciativa.

Portanto, fique atento ! A revolução pode estar começando numa rua perto de você!

OUÇA ROCK NACIONAL INDEPENDENTE!

OUÇA ROCK NACIONAL INDEPENDENTE!

Postagens populares

  • BARBARELLA - "I'VE GOT THE REMAINS OF 80'S UNDER MY FEETS"-1997
    BARBARELLA "I'VE GOT THE REMAINS OF 80'S UNDER MY FEETS"   K7 - independente - 1997 A gravação foi feita e...
  • A HISTÓRIA SECRETA DA BANDA BARBARELLA!!!! PARTE 01
    O BARBARELLA começou quando o Pablo entrou para o BLOODY CLOUDS para substituir o Valter no baixo, que saía da banda por problemas pessoa...
  • GRAVAÇÃO 2009 - ME ESTÚDIO - 1ª SESSÃO - TAGUATINGA/DF
    ROCK AUTORAL CONTEMPORÂNEO E COMO TODA BOA BANDA DE ROCK O LADO B É SEMPRE O MAIS INTERESSANTE! FAZEMOS PARTE COM MUITA HONESTIDADE DO ...
  • BANDA BARBARELLA B NO FESTIVAL FEIRA DO PASTEL NO PARQUE DA CIDADE
    Olhem quantas bandas legais farão parte do Line Up do Festival Feira do Pastel que acontece neste sábado e domingo (20 e 21 de outubro...
  • (nenhum título)
  • SARAU PSICODELICO MÁRIO PACHECO GUARÁ-DF 25/01/2014
      A BANDA AGRADECE AO MÁRIO E À ROSANGELA POR ABRIR AS PORTAS DA CASA/GALERIA E AO CONVITE DA POETISA CIDA CARVALHO, PRODUTORA DO SARAU, ...
  • MUTIRÃO DO ROCK 11/01/2014 MÁRIO PACHECO
  • MAPA DE PALCO BARBARELLA
  • ALGUNS CARTAZES DE SHOWS DA BANDA BARBARELLA B
    Outro fator que caracteriza o som do BARBARELLA é a utilização de equipamentos ‘vintage’ e procurar uma sonoridade mais analógic...
  • ANIVERSÁRIO DO MOTOCLUBE SEM JUÍZO-GRANJA DO TORTO/DF

Total de visualizações de página

BANDA

BANDA

Translate

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS

MÁRIO EUGÊNIO SABIA DEMAIS
canção presente no EP "Hi-Fi Estéreo" de 2003

BARBARELLA E FUNKEANDO

BARBARELLA E FUNKEANDO
CENTRO DE CEILÂNDIA 21 DE SETEMBRO DE 2013

BANDA BARBARELLA - CEILÂNDIA - BRASÍLIA/DF

BANDA BARBARELLA - CEILÂNDIA - BRASÍLIA/DF
INDIE ROCK

ROCK IN ROTA 2013

ROCK IN ROTA 2013
SANTA MARIA - DF DEZEMBRO DE 2013

FESTIVAL BAND EIT

FESTIVAL BAND EIT
19 DE DEZEMBRO DE 1998 COLÉGIO EIT TAGUATINGA/DF

BRASIL, MOSTRA A SUA CARA

BRASIL, MOSTRA A SUA CARA
ESPAÇO CULTURAL QUINTAL 13 04 DE OUTUBRO DE 2002

DANADA!

DANADA!
FESTIVAL DE MÚSICA PESADA 25 DE NOVEMBRO DE 2007

FEIJOADA!

FEIJOADA!
15 DE DEZEMBRO DE 2007

FESTIVAL MÓDULO B

FESTIVAL MÓDULO B
26 DE NOVEMBRO DE 2006 TEATRO DA PRAÇA TAGUATINGA/DF

FESTIVAL DE ROCKERS

FESTIVAL DE ROCKERS
31/08 E 01/09 DE 2007 TAGUATINGA/DF

FANZINES

Fanzines são informativos impressos destinados a divulgar idéias, bandas, estilos de vida, arte e contracultura e que constituem uma forma de comunicação comunitária independente dos grandes veículos de comunicação de massa e exprime os anseios, angústias, protestos e expressões artísticas de uma coletividade guiada pelos mesmos ideais. Assim como a literatura de cordel nasce no seio da cultura popular rural como registro do encontro do homem com a natureza, o fanzine registra o encontro do homem com a cidade.

GALAXY TRIO

GALAXY TRIO
CERVEJARIA KAIXA D'ÁGUA TAGUATINGA/DF 23 DE NOVEMBRO DE 2008

INDIE ROCK!

INDIE ROCK!
TAGUATINGA/DF

FESTIVAL MÓDULO B

“outros cantos, novas canções”

Festival de música que se propõe a ser um evento que mostra uma parcela da nova safra de bandas e artistas locais suas novas linguagens e diferenciadas interpretações da tradição e do patrimônio cultural da cidade, além de oferecer mais uma alternativa de lazer e cultura, valorizando a arte realizada nas cidades- satélites e incentivando sua criação e divulgação apresentando uma amostra do que há de novo nas diversas manifestações de nossa cultura popular urbana contemporânea.

DOMINGUEIRA CLUBE DO SOM

DOMINGUEIRA CLUBE DO SOM
10 DE NOVEMBRO DE 2013

ANA LÍDIA FALTOU HOJE

ANA LÍDIA FALTOU HOJE
canção presente no EP lançado no ano 2000

FILME

FILME

AQUI TEM CLUBE DO SOM

AQUI TEM CLUBE DO SOM

CLÁSSICO!

CLÁSSICO!

1º CEILÂNDIA MOTO ROCK!

1º CEILÂNDIA MOTO ROCK!
15 DE AGOSTO DE 2015

ROCK SOLIDÁRIO IV

ROCK SOLIDÁRIO IV
05 DE SETEMBRO DE 2015

Manifesto MÓDULO B

Módulo. Peça única que faz parte do todo. Bloco. Artefato. O outro lado. Uma alternativa. Unidade coesa que se junta a outras para formar um conjunto.União de bandas com o intuito de divulgar, promover, produzir e incentivar artistas, bandas, idéias e o cenário cultural independente de Ceilândia, Cidades-satélites, Plano Piloto, Brasília, Entorno, Centro-oeste, Brasil ...

Uma identidade cultural que é construída com perspectivas a longo prazo, mas que depende do esforço diário de cada membro da sociedade para preservar os valores herdados dos pioneiros e dialogar com novos valores apresentados pela atualidade, seus conflitos e suas sínteses.

O cenário independente sobrevive, luta e encontra focos de resistência em bandas bacanas, caras legais e iniciativas de fomento cultural que nascem da apatia, da mesmice, do tédio, do marasmo, do contraste social e da uniformização da cultura de massa.

O Distrito Federal tem como característica peculiar manter o Plano Piloto como centro do poder e as cidades-satélites orbitando em sua volta (um eufemismo moderno para periferias).

Impulsionados pela expectativa de desenvolvimento, pela procura de oportunidades e pela esperança de melhora de vida, milhares de brasileiros de todos os cantos migram para o DF desde antes de sua inauguração e são distribuídos geograficamente segundo o nível socio-econômico. Um fluxo constante e perpétuo que tem como algumas de suas consequências o aumento da exclusão cultural resultado do baixo ou nenhum investimento em políticas culturais, movimentos artísticos e opções de lazer. A arte fortalece a capacidade cognitiva do indivíduo facilitando a assimilação do conhecimento na escola, criando um espírito crítico e o inserindo em um contexto de interação social que resulta em desenvolvimento socio-cultural. Infelizmente, a educação é um capital humano pouco valorizado.

A construção da identidade de Brasília é a construção de uma identidade urbana. Responsabilidade transferida para as satélites em contrastes sociais mais explícitos.A identidade urbana só é formada mediante a construção de uma ética, que é definida segundo o contexto socio-econômico e cultural e atualmente o acesso à informação também tem sido fator de segregação.

Essa situação periférica e dependente condenou as satélites a ter uma vocação de cidades dormitórios. Porém, o crescimento populacional também traz diversidade cultural que necessita de alternativas de expressão, pois possui demanda artística e público carente, que acaba se tornando mais vulnerável às armadilhas da comunicação de massa.

A “capital do rock”, um título, um rótulo, uma marca, um produto, um mito que alimenta a indústria da mídia e o imaginário popular, a pré-fabricada rebeldia de plástico, enlatada e embrulhada para presente, a falsa idéia de contestação e revolta que encobre o conservadorismo e a caretice representada pelo gênero denominado pop/rock brasiliense ou rock candango que sofre do mal nostálgico de reviver os tempos áureos do rock do Plano Piloto nos anos 80.

Tantas bandas fracas que conseguem tocar em outros estados e gozam do status de ser uma “banda de Brasília” e são tratados como estrelas do rock . Tantas bandas que esperam ser o novo Legião, o novo Capital, o novo Paralamas , o novo Raimundos e os meios de comunicação, mesmo aqueles direcionados ao mercado independente estão nas mãos de poucas pessoas que escolhem quem deve estar ou não em evidência no rock de Brasília.Numa volta pela cidade podemos conhecer muitos mundos, muitas pessoas, muitos sentimentos. Bandas guerreiras, músicas marcantes, bares cheios (às vezes nem tanto) mentes vazias, muitas vezes , no entanto.

ROCK SOLIDÁRIO IV MOTO ROCK

ROCK SOLIDÁRIO IV MOTO ROCK

Tema Espetacular Ltda.. Imagens de tema por mattjeacock. Tecnologia do Blogger.